Segundo fonte do Comando Nacional de Operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), contactada pela Lusa, as 14:50, “existem alguns pontos sensíveis” na zona “onde o incêndio está a evoluir”, que são, precisamente, “algumas habitações dispersas”.
“Neste momento, não temos conhecimento de habitações que tenham de ter sido evacuadas, no entanto, há meios que já estão dispersos por esses pontos sensíveis para fazer a prevenção e proteção dos mesmos”, disse.
A mesma fonte explicou que o incêndio, cujo alerta foi dado às 12:05 e que deflagrou na zona de Medronheira, na freguesia de São Teotónio, Odemira, “está ativo e a arder com alguma intensidade em zona de mato, sobreiro e eucaliptos”.
“É um incêndio que, neste momento, se desenvolve com duas frente ativas”, disse, referindo que, a essa hora, estavam empenhados 149 operacionais, 10 meios aéreos e 41 veículos de apoio.
Este dispositivo está a ser reforçado com “meios de Setúbal, Évora e Faro, que vão a caminho do local”, acrescentou.
Naquela zona “faz-se sentir algum vento” e esse fator tem sido o que “está a dificultar” o combate”, porque, apesar de ser área de serra, “não é muito elevada” e até “tem bons acessos”.
Igualmente contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, confirmou que a zona atingida pelo fogo “tem algumas habitações dispersas”, mas, no caso de ser preciso avançar com evacuações “já existe um pavilhão em São Teotónio de prontidão”.
“E temos os meios todos prontos para, se acontecer alguma coisa, podermos agir”, disse, realçando, contudo, que, até agora, “não foi preciso evacuar casas”.
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