Com uma frente ativa, o fogo lavra com menos intensidade graças à diminuição do vento e está agora “mais longe” da Autoestrada 41 (A41), que liga o Porto a Paços de Ferreira, não sendo necessário cortá-la ao trânsito, afirmou Bruno Fonseca.

“Ainda ponderámos interditar a A41 com a GNR pela proximidade das chamas, mas não chegou a ser necessário porque não existe qualquer perigo para os automobilistas”, sublinhou.

Já sobre o aproximar do incêndio à fábrica de Fundições e Construção Mecânica, o comandante ressalvou que, quando se verificou tal situação, foram deslocados meios para esse local, tendo essa ameaça ficado resolvida.

Neste momento, não há qualquer habitação ou fábrica em perigo, vincou.

Bruno Fonseca comentou que as descargas aéreas estão a ser “eficazes”, devendo o fogo estar dominado nas “próximas horas”, não havendo, por isso, a necessidade de reforçar os meios no local.

No combate às chamas estão 150 operacionais, apoiados por 39 viaturas e sete meios aéreos, segundo a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil

Cerca de 150 concelhos de 14 distritos de Portugal continental apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em risco máximo estão cerca de 150 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Aveiro, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro.

O IPMA colocou também em risco muito elevado e elevado de incêndio quase todos os concelhos de todos os distritos (18) de Portugal continental.

Segundo o IPMA, pelo menos até segunda-feira vai manter-se o risco de incêndio máximo e muito elevado em muitos concelhos do continente, por causa do tempo quente.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O governo declarou na quinta-feira a situação de alerta em Portugal Continental devido às previsões meteorológicas para os próximos dias que apontam para um “significativo agravamento do risco de incêndio rural”.

O Ministério da Administração Interna (MAI) avançou em comunicado que a situação de alerta abrange o período compreendido entre as 00:00 de sexta-feira e as 23:59 de domingo.

(Artigo atualizado às 15:50)