"Quando as vias são cortadas, sobretudo as principais, é indicado um caminho alternativo às populações para que possam sair", disse Patrícia Gaspar aos jornalistas num 'briefing' à comunicação social pelas 22:00, acrescentando que "é natural" que "haja alguma demora" para que o trânsito de pessoas que estão entre o corte e as alternativas possa ser escoado.
"É normal que em algumas dessas vias haja de facto vários veículos retidos a aguardar por indicações", afirmou, no segundo 'briefing' à comunicação de domingo, em Oeiras (Lisboa), sem conseguir confirmar situações concretas.
Neste balanço, eram quatro os itinerários principais cortados ao trânsito: Autoestrada 1, entre a Mealhada e Aveiro Sul, Autoestrada 17, entre Marinha das Ondas e Figueira da Foz, Itinerário Complementar 3, entre Condeixa e o Zambujal, e a Autoestrada 13, no nó de Condeixa.
Os primeiros carros que estavam presos no Itinerário Principal 3 (IP3) começaram a deslocar-se no sentido Viseu – Coimbra, por volta das 21:40, disse um dos condutores.
À agência Lusa, esse condutor explicou que há milhares de pessoas ainda no local, na fronteira entre os distritos de Coimbra e Viseu.
“Há imensos autocarros e vamos começar agora o trajeto, escoltados pela GNR. Não consigo quantificar, mas são milhares de pessoas. Estamos a ser organizados em grupos de carros para começar a saída do local”, explicou.
O IP3 foi cortado hoje na sequência de um incêndio que começou na Lousã, mas que já alastrou aos concelhos de Penacova e Mortágua.
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