Para fazer esta comparação recorreu-se apenas às grandes superfícies comerciais que têm lojas online e que, por esse motivo, permitem comprar o preço dos seus produtos. Não se fugiu a marcas nem promoções, já que a lógica foi mesmo escolher os produtos mais baratos disponíveis, em quantidades equivalentes. Não estão aqui previstas taxas de entrega, pois há sempre a possibilidade de uma deslocação "in loco" ao supermercado que mais lhe convém.
Pingo Doce — 16,40€
Cebola em Cubos Congelada Pingo Doce (400 g) — 0,74€
Azeite Nossas Planícies Pingo Doce (75 cl) — 3,71€
Carne picada de novilho Angus (400 g) — 5,39€
Vinho branco Pingo Doce (1 l) — 0,89€
Polpa de tomate Pingo Doce (500 g) — 0,99€
Massa para lasanha Pingo Doce (500 g) — 1,31€
Molho bechamel Pingo Doce (500 ml) — 1,59€
Queijo mozzarella ralado Pingo Doce (200 g) — 1,78€
Continente — 16,48€
Cebola picada Iglo (350 g) — 0,84€
Azeite Continente (75 cl) — 3,95€
Carne picada de bovino Angus Continente (400 g) — 4,59€
Vinho branco Continente (1 l) — 0,85€
Polpa de tomate Continente (500 g) — 0,99€
Massa para lasanha Continente (500 g) — 1,99€
Molho bechamel Continente (500 ml) — 1,59€
Queijo mozzarella ralado Continente (200 g) — 1,68€
Auchan — 17,03€
Cebola picada Auchan (400 g) — 0,75€
Azeite Polegar (75 cl) — 3,76€
Carne picada bovino Auchan (400 g) — 5,49€
Vinho branco Vinhouro (1 l) — 0,89€
Polpa de tomate Auchan (500 g) — 0,99€
Massa para lasanha Nacional (400 g) — 1,78€
Molho bechamel Auchan (500 ml) — 1,59€
Queijo mozzarella Polegar (200 g) — 1,78€
El Corte Inglés — 20,86€
Cebola picada Iglo (350 g) — 1,12€
Azeite Virgem Extra El Corte Inglés (75 cl) — 4,66€
Carne picada de bovino Carnalentejana (400 g) — 6,49€
Vinho branco Casal da Eira (1 l) — 1,69€
Polpa de tomate Cistér (500 g) — 0,99€
Massa para lasanha Nacional (400 g) — 1,78€
Molho bechamel Reny Picot (500 ml) — 1,79€
Queijo mozzarella ralado El Corte Inglés (200 g) — 2,34€
Receita: Num tacho, faça um refogado com o azeite e a cebola. Junte a carne picada e deixe cozinhar em lume médio, mexendo sempre. Junte o vinho branco e tempere com sal e pimenta a gosto. De seguida, acrescente a polpa de tomate e envolva. Deixe cozinhar até secar um pouco. Reserve. Num tabuleiro que possa ir ao forno, faça as camadas que forem necessárias: primeiro as folhas de lasanha, depois a carne e no fim o bechamel. Deve terminar com folhas de lasanha, depois polvilhadas com o queijo mozzarella.
De recordar que nesta rubrica se resumem as notícias da inflação e do preço dos alimentos.
As dúvidas no cabaz alimentar
A persistência de dúvidas sobre os produtos abrangidos ou não pela isenção do IVA levou o fisco a avançar com um novo esclarecimento no qual detalha, por exemplo, que a meloa tem IVA zero, mas a melancia não.
A venda de um cabaz com 46 categorias de produtos alimentares sem IVA está em vigor desde 18 de abril, tendo o seu lançamento sido acompanhado de explicações por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) sobre as variedades de alimentos incluídos ou não pela medida.
Mas a aplicação prática desta medida fiscal, que visa mitigar o impacto da subida de preços, revelou que há ainda questões para esclarecer. Foi o caso do bacalhau. A lista publicada na lei que entrou em vigor em abril, coloca-o entre os produtos isentos de IVA, independentemente de se apresentar na forma de fresco, refrigerado, congelado, seco, salgado ou em salmoura.
Agora o fisco vem esclarecer que o IVA zero abrange o bacalhau inteiro e em partes e que chega não apenas às postas, mas também às barrigas, caras ou línguas.
Já se sabia que o arroz do tipo 'basmati' ou 'jasmim' não pagava IVA, e o mesmo se aplica ao vaporizado ou estufado. Nas frutas, o melão integra a lista que consta da lei e segundo a AT, o mesmo se passa com a meloa por se tratar de "uma variedade de melão, caracterizada pela sua forma arredondada".
Já a "melancia não se encontra elencada na Lei n.º 17/2023, de 14 de abril, pelo não se encontra abrangida pela isenção".
Na carne, a AT vem também precisar que o IVA zero abrange a carne de leitão (fresco ou congelado) uma vez que a medida "é aplicável à carne de porco, independentemente do grau de crescimento do animal". O mesmo raciocínio aplica-se às várias denominações de carne de vaca, ou seja, à carne de "vitelo, vitela, vitelão, novilha, novilho ou boi".
Igualmente abrangidas estão as massas instantâneas que "beneficiam da isenção desde que não sejam recheadas nem acompanhadas de molhos ou de outros produtos, nomeadamente, pacotes aromáticos", o tomate seco (desde que sem adição de qualquer outro produto ou ingrediente) e o leite de vaca sem lactose.
Já os sumos e néctares de frutos não entram no cabaz do IVA zero porque, explica a AT "têm enquadramento próprio na verba 1.11 da Lista I anexa ao Código do IVA, não tendo integrado a lista de produtos alimentares do cabaz alimentar essencial saudável".
O IVA zero resulta?
O secretário-geral do PCP considerou “uma mistificação” a ideia de que a redução de impostos baixaria o preço dos bens essenciais, frisando que medidas como o IVA zero ou a redução do ISP não travaram o seu aumento.
Num discurso na sessão pública “Salário, preços e lucro - Uma questão atual”, organizada pelo PCP e que decorreu hoje num hotel de Lisboa, Paulo Raimundo disse que se assistiu “à mistificação de que a redução dos preços se alcançaria com a diminuição dos impostos”.
“A redução do ISP nos combustíveis, ou a medida do IVA zero em vários produtos alimentares, revelam a falácia desta conversa. Qualquer uma destas medidas não travou o aumento dos preços nestes meses, diminuiu apenas a receita fiscal e assegurou os lucros escandalosos dos grupos económicos e das multinacionais”, criticou.
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