Para fazer esta comparação recorreu-se apenas às grandes superfícies comerciais que têm lojas online e que, por esse motivo, permitem comprar o preço dos seus produtos. Não se fugiu a marcas nem promoções, já que a lógica foi mesmo escolher os produtos mais baratos disponíveis, em quantidades equivalentes. Não estão aqui previstas taxas de entrega, pois há sempre a possibilidade de uma deslocação "in loco" ao supermercado que mais lhe convém.
Auchan — 32,60€
Borrego (2kg) — 14€
Vinho tinto embalagem Vinhouro (1 unidade) — 0,89€
Azeite Auchan Virgem Extra (75 cl) — 4,42€
Cebola picada Auchan (400 g) — 0,75€
Alho Seco (500g) - 2,49€
Aguardente Maxibar Bagaceira (1 unidade) - 8,69€
Batatas (1kg) - 1,36€
Continente — 39,82€
Borrego (2,3kg) — 20€
Vinho tinto embalagem Continente (1 unidade) — 0,69€
Azeite Continente (75 cl) — 3,95€
Cebola picada Iglo (350 g) — 0,84€
Alho Seco Continente (400 g) - 1,99€
Aguardente bagaceira Cabecinho (1 unidade) - 10,99€
Batatas (1kg) - 1,36€
Pingo Doce — 40,69€
Borrego (2kg) — 20€
Vinho tinto embalagem Pingo Doce (1 unidade) — 0,55€
Azeite Beirão (75 cl) — 3,76€
Cebola em Cubos Congelada Pingo Doce (400 g) — 0,74€
Alho Seco - Embalagem 0.5 Kg - 2,49€
Aguardente bagaceira Rochedo (1 unidade) - 11,79€
Batatas (1kg) - 1,36€
El Corte Inglés — 51,88€
Borrego (2kg) — 29€
Vinho tinto embalagem Fazendeiro (1 unidade) — 1,05€
Herdade dos Cotéis Azeite Virgem Extra DOP Moura garrafa 500 ml - 2,82€
Cebola Cortada aos Cubinhos (300 g) — 0,55€
Alho Seco (500g) - 3,15€
Aguardente Aliança Velha (1 unidade) - 13,95€
Batatas (1kg) - 1,36€
Receita: Na véspera corta-se o borrego aos bocados, ficando em vinha-de-alhos (vinho tinto, alho, sal ), pelo menos durante 24 horas. No dia seguinte, põe-se o recipiente de barro ao lume com a cebola a alourar, juntando-se a carne à vinha-de-alhos, o cravinho e o louro e deixa-se estar a ferver. A meio da cozedura deita-se um copo de aguardente, tapa-se o recipiente, ficando a ferver até estar meia cozinhada e terem passado os cheiros da aguardente e do vinho. Leve a sua chanfana no recipiente de barro preto bem tapada, cerca de cinco e seis horas. A chanfana é servida depois com batata cozida e um bocadinho de salsa.
De recordar que nesta rubrica se resumem as notícias da inflação.
IVA Zero continua, mas bens alimentares mais caros
Um conjunto de bens alimentares que cabem no cabaz com IVA zero continua hoje a custar menos do que custaria sem esta medida, mas já está dois euros mais caro do que quando a isenção entrou em vigor.
Segundo a recolha de preços efetuada pela Lusa no site de uma cadeia de distribuição do retalho alimentar, a compra de 46 produtos alimentares de várias categorias que integram o cabaz do IVA zero custa hoje 158,44 euros, mais cerca de dois euros do que os 156,44 euros que custava no dia 18 de abril.
Para este agravamento do custo do cabaz contribuíram, tendo em conta os produtos em análise, o saco de batata de 3,0 quilos, cujo preço aumentou 11 cêntimos desde aquela data de entrada em vigor da isenção do IVA, bem como a cebola nova (cujo preço por quilo está agora nove cêntimos mais caro), o alho francês (mais 10 cêntimos), a alface lisa (mais 75 cêntimos), o quilo de brócolos (mais 62 cêntimos) ou a laranja (mais 28 cêntimos).
Salário médio diminui
O salário bruto total mensal médio em Portugal diminuiu 0,6% em termos reais no primeiro trimestre, face ao mesmo período de 2022, sendo que apenas o setor privado registou acréscimos reais nas remunerações, divulgou hoje o INE.
“Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média diminuiu 0,6%, assim como a sua componente regular [que exclui subsídios de férias e Natal, sendo, portanto, menos sazonal], enquanto a componente base diminuiu 0,4%”, apontam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Estes resultados abrangem 4,5 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 4,2% do que no mesmo período de 2022.
Inflação recua
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) abrandou para 5,7% em abril, taxa inferior em 1,7 pontos percentuais à do mês anterior e a sexta desaceleração mensal consecutiva, confirmou hoje o INE.
“Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 28 de abril”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de inflação de abril é a mais baixa desde março de 2022, mês em que se situou em 5,3%.
Segundo o organismo estatístico, “esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços da eletricidade, do gás e dos produtos alimentares verificado em abril de 2022”.
*Com Lusa.
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