Estas medidas constam de um pacote de cinco propostas para o Orçamento do Estado apresentadas hoje pelo líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, numa conferência de imprensa em Lisboa, que, segundo disse, têm como principal objetivo “emagrecer o Estado”.
O líder da IL salientou que uma das propostas do partido é “privatizar, liquidar ou subconcessionar” um conjunto de empresas no setor empresarial do Estado, entre as quais a TAP, a RTP, o Circuito do Estoril, a Companhia das Lezírias, a INAPA ou as ações do Novo Banco.
“Temos um conjunto de uns 30 organismos ou empresas para as quais temos propostas de privatização, liquidação ou de subconcessão nos serviços que eles fazem. É o caso da CP”, indicou Rui Rocha.
Outra das medidas apresentadas por Rui Rocha é reduzir a administração consultiva do Estado, salientando que existem “cerca de 400 organismos entre comissões, conselhos, observatórios, equipas de missão, ‘task-forces’”.
“O que a IL propõe é que se faça um levantamento exaustivo de todos estes organismos e que, relativamente a todos eles, se faça uma análise sobre a sua utilidade, que as sobreposições e duplicações sejam eliminadas e que os organismos, de entre estes, que há seis meses pelo menos não têm atividade, sejam extintos”, disse.
Rui Rocha disse que, com esta proposta, “apostaria pelo menos numa redução do 25% a 30% destes organismos”, apesar de ressalvar ser um “número limitado na sua capacidade de previsão, pela própria incapacidade do Estado ter dados fiáveis relativamente a este ponto”.
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