Este estudo permitirá conhecer a distribuição dos anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2 na população residente no país por grupos etários e regiões de saúde, assim como monitorizar a sua evolução ao longo do tempo e estimar a fração de infeções pelo novo coronavírus em pessoas assintomáticas, adiantou o INSA.
Em comunicado, o instituto avançou que, assim, será possível também aferir a “taxa de ataque desta infeção” na população portuguesa e contribuir para, futuramente, estimar o impacto do atual programa de vacinação contra a covid-19.
O inquérito serológico nacional, um projeto iniciado em maio de 2020, está a ser desenvolvido pelo INSA em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, a Associação Portuguesa de Analistas Clínicos e 33 hospitais do Serviço Nacional de Saúde de todas as regiões de saúde do país.
O trabalho de campo da segunda fase, que decorreu durante nove semanas, envolveu 350 pontos de colheita e envolveu o recrutamento de cerca de 8.600 pessoas, uma amostra superior à inicialmente planeada de 8.189 participantes, adiantou ainda o INSA.
Os resultados da primeira fase do inquérito indicaram uma seroprevalência global de 2,9% de infeção pelo novo coronavírus na população residente em Portugal, não tendo sido encontradas diferenças significativas entre regiões e grupos etários.
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