Em resposta a um pedido de esclarecimentos da agência Lusa, a IGAS adianta que o processo, instaurado na terça-feira, “tem como objeto avaliar a qualidade dos serviços prestados, na perspetiva da prontidão da assistência prestada ao utente no serviço de urgência”.
O doente, de 57 anos, morreu no dia 17, cerca de sete horas depois de ter entrado no serviço de urgência do hospital de Santa Luzia, integrado na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), tendo-lhe sido atribuída pulseira verde na triagem.
Na segunda-feira, a ULSAM anunciou a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias da morte do doente.
Para a IGAS a inspeção instaurada à qualidade dos serviços prestados por despacho do Inspetor-Geral “não colide, nem prejudica, o inquérito aberto por determinação do órgão de gestão da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. no âmbito das suas competências próprias”.
O Ministério da Saúde já pediu que o inquérito aberto “decorra com a urgência desejável”.
Na terça-feira, em resposta à Lusa, o Ministério da Saúde disse “aguardar a conclusão do referido inquérito, reforçando a necessidade de que o mesmo decorra com a urgência desejável”.
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