Os investigadores regressaram esta manhã ao terreno acompanhados também por sapadores florestais munidos de equipamentos para limpar zonas de mato e vegetação numa das margens da bacia da barragem do Arade.
As buscas têm decorrido com movimentações no terreno de várias equipas de operacionais, acompanhados por investigadores das polícias portuguesa, britânica e germânica.
Nos dois primeiros dias das investigações iniciadas na terça-feira não foram reportados quaisquer indícios ou elementos que possam ajudar a desvendar o desaparecimento de Maddie McCann em maio de 2007.
Apesar das tentativas que a Lusa fez, a Polícia Judiciária (PJ) não se mostrou disponível para avançar com informações sobre o decorrer das investigações, tendo remetido para o final fazer um balanço desta nova tentativa de recolha de indícios que permitam desvendar o caso.
A menina de origem britânica desapareceu de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no concelho de Lagos, onde estava a passar férias com os pais e os irmãos, a cerca de 50 quilómetros do local onde decorrem estes trabalhos.
As buscas foram requeridas pela polícia germânica por suspeitar do envolvimento de um cidadão alemão no desaparecimento da criança, e que alegadamente frequentava aquele local na barragem do Arade, no concelho de Silves, no distrito de Faro.
A realização destas buscas em 2023, 16 anos depois do desaparecimento, estão a ser acompanhadas pela Polícia Metropolitana de Londres e pela Polícia Judiciária, com o apoio da Guarda Nacional Republicana, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e Bombeiros Voluntários de Silves.
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