O coordenador da task-force garantiu em entrevista que "não há falcatruas neste momento" na vacinação, considerando que "há um controlo muito superior" no processo.

"Fizemos um processo de controlo muito mais rígido para evitar interpretações abusivas", referiu, frisando a existência de  uma "pressão muito grande sobre desvios".

No que diz respeito ao total de pessoas vacinadas em Portugal, Gouveia e Melo, referindo que foram vacinados 1,2 milhões de portugueses com a primeira dose e mais 500 mil com a segunda dose, explicou também que o plano previa que, no primeiro trimestre, chegassem 4,4 milhões de vacinas, tendo chegado apenas 2,1 milhões de vacinas. Destas, cerca de 600 mil são da AstraZeneca.

Quanto ao segundo trimestre, a previsão era que chegassem 12 milhões de vacina e vão chegar cerca de nove milhões, havendo assim "dificuldade na aquisição de vacinas". Questionado sobre a possibilidade de Portugal vir a administrar as vacinas russa ou chinesa, o vice-almirante lembrou que todas as que forem aprovadas são vacinas úteis, sem avançar com a confirmação dessa utilização futura.