“São medidas temporárias de precaução até termos mais informação científica que nos explique melhor como é que a variante se comporta, se tem o mesmo período de incubação, se tem o mesmo período de infecciosidade”, explicou Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde, que falava hoje no Montijo (distrito de Setúbal) no final de uma cerimónia de apresentação de um projeto escolar para aumentar a literacia em saúde, acrescentou que esta orientação foi já emitida e determina ainda um rastreio de contactos mais alargado.
“Se houver suspeita que um surto, um caso tem alguma ligação com a hipótese da variante nova, a Ómicron, então os contactos são isolados de uma forma mais alargada e por um período maior”, disse.
A covid-19 provocou pelo menos 5.278.777 mortes em todo o mundo, entre mais de 267,22 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.610 pessoas e foram contabilizados 1.181.294 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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