Israel e o Hezbollah estão em alerta máximo, desde que o movimento xiita libanês acusou Telavive de usar ‘drones’ (aviões não tripulados), armados com explosivos, para atingirem alvos civis no Líbano, na passada semana.
No sábado, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num discurso difundido por estações televisivas, ameaçou retaliar, anunciando a preparação de um ataque, para que Israel “pague o devido preço”, alegando tratar-se de uma estratégia de “proteção do país”.
Hoje, Israel relatou vários ataques com mísseis anti-tanque, disparados a partir de uma base no Líbano, contra veículos militares perto da fronteira libanesa, no norte de Israel, esclarecendo que esses ataques foram respondidos com disparos de mísseis contra posições militares do Hezbollah.
Não há registo de vítimas, em nenhum destes ataques.
Do lado libanês, o Hezbollah reconheceu a ação militar hoje desencadeada, considerando que se trata de uma represália pelo envio de ‘drones’ israelitas que provocaram danos em edifícios civis, na passada semana.
Israel e o Hezbollah têm um histórico de antagonismo que remonta a 2006, quando travaram uma guerra de um mês, que terminou num impasse.
Apesar da hostilidade, ambas as partes têm conseguido evitar confrontos diretos nos últimos 13 anos, mas os eventos dos últimos dias revelam uma escalada de violência que já levou Israel a reforçar o seu contingente militar aéreo, marítimo e terrestre na fronteira com o Líbano, no norte do país, segundo um anúncio feito pelas Forças Armadas na página oficial da rede social Twitter.
Comentários