O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, esteve reunido no sábado à noite com o comité técnico-científico e com especialistas económicos e sociais para analisar como devem enfrentar a “Fase 2”, que prevê a reabertura gradual do país.
Neste momento, o executivo está a trabalhar num “programa nacional que permita uma retoma de boa parte das atividades produtivas em condições de segurança máxima”, afirmou fonte do Governo em declarações à agência de notícias EFE.
Os planos incluem uma “gestão organizada e coordenada das atividades industriais, logísticas e de transportes” que terá em conta a curva epidemiológica.
Os italianos estão obrigados a permanecer em casa até 03 de maio, por decreto governamental, e fonte do executivo disse que não está prevista qualquer mudança até lá: “Os efeitos positivos da contenção do vírus e a mitigação do contágio começam a ver-se, mas não são suficientes para permitir um aligeirar das atuais obrigações”, explicou.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, outros países também já começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como a Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.
Nas redes sociais, o primeiro-ministro italiano avançou que estão a estudar a hipótese de abrir hospitais dedicados exclusivamente à covid-19 e a pensar recorrer a aplicações tecnológicas e testes para conter a pandemia e evitar eventuais picos no futuro.
A Itália é o segundo país do mundo com mais mortos provocados pela covid-19, com mais de 23 mil óbitos registados até ao momento, um número só ultrapassado pelos Estados Unidos (37.659).
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