Segundo o Vatican News, a tarefa de anunciar o nome do próximo Papa "é reservada ao cardeal com mais tempo de nomeação pertencente à Ordem dos Diáconos, uma das três Ordens que compõem o Colégio Cardinalício (as outras são a Ordem dos Presbíteros e a Ordem dos Bispos)".
Num Consistório realizado na passada segunda-feira, "houve a chamada 'Optatio' de três cardeais que, depois de dez anos na Ordem dos Diáconos, pediram para passar para a Ordem dos Presbíteros. São eles: o americano James Michael Harvey, o italiano Lorenzo Baldisseri e o alemão Gerhard Ludwig Müller".
"Deste modo, o detentor do direito de pronunciar o 'Habemus Papam' tornou-se o francês Dominique Mamberti", é explicado.
O cardeal ocupa o cargo "por pelo menos oito meses", mas pode manter-se menos tempo. "De facto, depois de 14 de fevereiro de 2025, dez anos após a sua criação como cardeal, também poderá optar por uma transferência para a Ordem dos Presbíteros".
Caso isso aconteça, "as funções de protodiácono irão para o italiano Mario Zenari, núncio apostólico na Síria".
O jornal que se dedica às notícias sobre o Vaticano garante, contudo, que a Igreja não está "na iminência de um conclave" e que "Francisco está bem, não obstante alguns problemas de saúde, e não demonstra nenhuma intenção de renunciar ao Trono de Pedro".
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