A carismática líder trabalhista, de 40 anos, prestou juramento em inglês e em maori, numa cerimónia em Wellington.
“Direi simplesmente que é Aotearoa Nova Zelândia que está sentada a esta mesa”, afirmou Ardern, ao citar o nome do país em maori, e ao designar os membros da equipa governativa, na qual mulheres e a comunidade maori estão bem representadas.
“Eles representam, juntos, perspetivas muito diferentes, talento e uma experiência enorme e, como esperamos durante uma crise, um enorme compromisso ao serviço do país”, salientou.
Com um balanço muito sólido na luta contra a pandemia da covid-19, Ardern conquistou para o Partido Trabalhista neozelandês a maior vitória eleitoral desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os resultados oficiais hoje publicados mostraram que o êxito nas urnas foi ainda mais vasto do que inicialmente considerado uma vez que Jacinda Ardern obteve 50% dos votos, e não 49% como anteriormente anunciado, e conquistou 65, e não 64, dos 120 lugares do parlamento.
A principal formação da oposição, o Partido Nacional (centro-direita), obteve 33 lugares, e não 35 como anunciado, o que levou à demissão do chefe-adjunto do partido Gerry Brownlee, responável pela campanha eleitoral.
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