"Estamos a ter aqui um pequeno sismo, Ryan", comentou Ardern a Ryan Bridge, repórter e apresentador do programa de notícias "AM Show" do canal Newshub, que estava a conduzir uma entrevista em direto.
Ardern, que se encontrava no Parlamento da Nova Zelândia, em Wellington, ficou imóvel e serena enquanto a câmara de televisão registava o momento.
O sismo de magnitude 5.8 teve o seu epicentro a 30 km de Levin, cidade localizada a uma hora de carro da capital. No entanto, não foram reportados quaisquer feridos ou danos materiais, de acordo com o The Guardian.
"[Trata-se] de um abanão bem decente por aqui, mas se vires coisas a mexer atrás de mim, a Beehive [Colmeia] move-se mais do que a maioria", brincou Ardern, fazendo referência ao nome pelo qual o edifício principal do Parlamento é conhecido.
O sismo durou 15 segundos e foi sentido por milhares de neozelandeses — e em sítios ainda um tanto ou pouco distantes como em Auckland, no norte, e Dunedin, na Ilha do Sul.
"Estamos bem", disse Ardern a Bridge, para depois sinalizar que estava pronta para continuar a entrevista. "Não estou sob nenhuma luz suspensa", justificou.
O jornal britânico explica que Ardern, tal como a maioria dos neozelandeses, está habituada a lidar com sismos, uma vez que a Nova Zelândia se situa no "Anel de Fogo", um arco de vulcões e zona de junção de placas tectónicas na bacia do Pacífico.
A primeira-ministra revelou posteriormente aos jornalistas que o primeiro pensamento que lhe passou pela cabeça assim que a sala começou a abanar foi: "a sério?".
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