Citado pelo RTP, o responsável adianta que a responsabilidade de vigilância daquela área é da PSP, mas que, uma vez que ainda decorrem “trabalhos de construção na zona do palco”, o espaço “ainda não é considerado um espaço público”.
Assim, a responsabilidade é "do empreiteiro da obra, bem como da empresa privada contratada para o serviço de segurança", diz o secretário-geral do SSI.
"Nesta fase, o fluxo de construção obriga à entrada e saída de muitos funcionários nas diferentes áreas do recinto", acrescenta ainda.
Adianta também que o plano setorial de segurança do Parque Tejo "só será colocado em vigor a partir do momento em que a obra estiver concluída".
Nessa altura "será efetuada uma vistoria aos recintos por parte da PSP" antes dos eventos da próxima semana e logo após a implementação do plano setorial de segurança, refere.
Estes recintos "só serão abertos após confirmação de que reúnem as condições necessárias de segurança", aponta.
"O SSI encontra-se a acompanhar de perto a situação e a articular com a PSP as medidas necessárias a acautelar a segurança do recinto", conclui segundo o canal.
Recorde-se que, esta quinta-feira, o artista plástico português Bordalo II partilhou a intervenção "Walk of Shame" com representações de notas de 500 euros no altar-palco do Parque Tejo, em Lisboa. O objetivo do artista foi criticar os gastos com a JMJ.
"Num estado laico, num momento em que muitas pessoas lutam para manter as suas casas, o seu trabalho e a sua dignidade, decide investir-se milhões do dinheiro público para patrocinar a tour da multinacional italiana. Habemus Pasta", podia ler-se na legenda da publicação de intervenção publicada conta de Instagram do artista.
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