A notícia foi avançada pela SIC Notícias.

Para saber se vai continuar em liberdade, Berardo precisa que o juiz aceite e valide a proposta apresentada — que o Público adianta que ainda não é conhecida.

Recorde-se que o juiz de instrução seguiu a recomendação do Ministério Público no início do mês e aplicou uma caução de cinco milhões de euros a José Berardo. O empresário tinha vinte dias para fazer o pagamento ou apresentar uma garantia bancária, conforme se lê na nota à imprensa.

Em comunicado, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) justifica a decisão do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal na aplicação das medidas de coação, considerando que existia "perigo de fuga" e estava impedido de sair do país.

O empresário está indiciado por burla qualificada, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, falsidade informática, falsificação, abuso de confiança e descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público.

O caso, que conta com 11 arguidos, foi tornado público depois de uma operação policial em que foram feitas cerca de meia centena de buscas, três das quais a estabelecimentos bancários, e que levou à detenção do empresário e colecionador de arte e do seu advogado de negócios André Luiz Gomes, suspeito pelos mesmos crimes.

Segundo comunicados da PJ e do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em causa no processo está um grupo "que entre 2006 e 2009 contratou quatro operações de financiamentos com a CGD, no valor de cerca de 439 milhões de euros" e que terá causado "um prejuízo de quase mil milhões de euros" à CGD, ao Novo Banco e ao BCP.

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