Num vídeo divulgado na terça-feira nas redes sociais, Biden enquadrou a disputa do próximo ano como uma luta contra o extremismo republicano, argumentando de que precisava de mais tempo para cumprir plenamente a sua promessa de restaurar o carácter da nação.

"Quando concorri à presidência há quatro anos, disse que estávamos numa batalha pela alma da América. E ainda estamos", afirmou no vídeo, que começou com imagens da insurreição de 6 de Janeiro de 2021 e de activistas do direito ao aborto em protesto no Supremo Tribunal dos EUA.

"A questão que estamos a enfrentar é se nos próximos anos teremos mais liberdade ou menos liberdade. Mais direitos ou menos", afirma Biden. "Eu sei o que quero que seja a resposta e penso que vocês também sabem. Não é altura de sermos complacentes. É por isso que estou a concorrer à reeleição", completa.

Esta última campanha presidencial de Joe Biden assenta em temas semelhantes à de 2020. Biden apela aos ideais da nação, particularmente com o possível regresso de Donald Trump. No vídeo adverte para os "extremistas MAGA", que segundo Biden estão "a ditar as decisões sobre cuidados de saúde que as mulheres podem tomar, a proibir livros e a dizer às pessoas quem podem amar".

"Todas as gerações de americanos enfrentaram um momento em que tiveram de defender a democracia. Defender as nossas liberdades pessoais. Defender o direito de voto e os nossos direitos civis", afirma. "E este é o nosso momento".