Em comunicado, lembrando o ataque ocorrido há um ano durante a retirada caótica das tropas norte-americanas do Afeganistão, o chefe de Estado norte-americano prometeu que o seu Governo continuará “a perseguir terroristas que procuram prejudicar os Estados Unidos, onde quer que estejam”.
Biden assegurou que depois do “ataque horrível” de 2021 os EUA “redobraram a sua campanha” contra o terrorismo, e deu como exemplo a eliminação em fevereiro do líder do Estado Islâmico (EI), Abu Ibrahim al Hashimi al-Qurashi, e em julho do chefe da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
“Hoje, mantemos a pressão contra a ameaça terrorista sem colocar em risco milhares das nossas tropas no Afeganistão”, enfatizou o Presidente, adiantou, enaltecendo a saída dos EUA daquele país após 20 anos de guerra.
“A nossa nação sempre lamentará o seu sacrifício e honrará a memória dessas 13 boas almas [vítimas do atentado de 2021] que foram roubadas das suas famílias e entes queridos enquanto cumpriam uma nobre missão”, referiu ainda
Biden lembrou ainda que 2.461 soldados norte-americanos morreram durante a guerra no Afeganistão.
Por seu lado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, prometeu hoje que será feita justiça pelos 13 soldados mortos neste ataque perpetrado por um homem-bomba num dos acessos do aeroporto da capital afegã.
“Nunca cessaremos a busca para levar perante a justiça aqueles que realizaram este ataque. Continuamos a trabalhar em estreita colaboração com os nossos parceiros para localizá-los e prendê-los”, disse o líder da diplomacia norte-americana em comunicado.
Blinken chamou os soldados de “heróis”, que “se sacrificaram” para transportar 124.000 refugiados afegãos para os Estados Unidos, através de uma “ponte aérea sem precedentes”.
“Também lamentamos os mais de 170 afegãos que perderam a vida naquele ataque. Eles estavam apenas a querer recomeçar as vidas noutro lugar”, disse Blinken.
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