O encontro dos dois Presidentes pretende ainda assinalar os 30 anos de relações diplomáticas, e debater os próximos passos para aprofundar a cooperação bilateral nos setores do comércio, investimento, clima e energia, e o desenvolvimento da Parceria para Infraestruturas e Investimentos Globais (PGI) para o Corredor do Lobito, que ligará Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia aos mercados globais.
O encontro de hoje vai guiar-se pelos princípios da Cimeira de Líderes EUA-África, em particular no que diz respeito à forma como os Estados Unidos e as nações africanas podem continuar a trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios regionais e globais, segundo o comunicado divulgado no passado domingo pela Casa Branca, sobre a visita de João Lourenço.
Numa declaração feita quarta-feira à agência Lusa, o Departamento de Estado considera Angola um parceiro na promoção de uma maior estabilidade regional em África.
Além disso, os Estados Unidos e Angola têm trabalhado em conjunto para abordar questões como o “combate à corrupção, o acesso à justiça e responsabilização por abusos passados dos direitos humanos, expansão da governação democrática e proteção das liberdades fundamentais”, observou o Governo norte-americano.
Descrevendo as relações com Angola ao longo das últimas décadas, o Departamento de Estado recordou que tem com Luanda, desde 1995, uma parceria “para salvar vidas, expandir as oportunidades económicas e promover a conservação ambiental através da desminagem humanitária”, tendo Washington contribuído “com mais de 129 milhões de dólares (117,5 milhões de euros)” para os esforços de desminagem de Angola.
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