O músico de 24 anos de idade Gastão Reis, da banda Zarco, tinha 24 anos e vivia no primeiro andar do prédio. Estava desaparecido desde a explosão do prédio de Lisboa no domingo de manhã. De acordo como Público, a vítima que está hospitalizada em estado grave será o pai do músico.
Fonte dos Regimento de Sapadores Bombeiros confirmou à Lusa que o jovem foi encontrado sem vida e, segundo a mesma fonte, o corpo foi encontrado pelas 02:45.
“Fizemos, ao longo do dia, várias abordagens com equipas cinotécnicas, tanto da PSP como do regimento de sapadores bombeiros, estivemos várias horas a tentar perceber se a pessoa podia estar do lado da Rua de Santa Marta, verificando as várias hipóteses quer com equipa cinotécnica, quer com drone, quer com uma aproximação de sapadores. Detetámos que não estava na parte da Rua de Santa Marta. Isso permitiu-nos, ao longo da noite, desmontar os vários pisos e, depois, foi possível remover o material decorrente da queda do edifício”, explicou o vereador da Protecção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Manuel Castro, citado pela publicação, reiterando ainda que a procura continuou “ao longo da noite” até se encontrar o corpo “na parte de trás do edifício”.
“Ontem, fizemos a remoção dos escombros e, depois, garantindo a segurança para os sapadores avançarem para o interior do edifício, isso aconteceu. Os trabalhos terminaram por volta das 3h, uma vez que tínhamos identificado o corpo e não se justificava continuar. Vão ser agora retomados, esta manhã", acrescentou.
De acordo com o vereador, será realizada uma avaliação das condições para a reabertura da rua, sendo necessário "proceder à limpeza da via e, depois, fazer a avaliação, em termos de condições de segurança, para ver se a via pode ser reaberta novamente, até porque temos aqui um serviço essencial para a cidade e para o país que é o Hospital de Santa Marta. Teremos todos os cuidados e todas as medidas necessárias para que se opere com toda a segurança”.
Segundo informou, as ambulâncias que se deslocam para o Hospital estão a fazer o percurso pelo lado oposto à Rua de Santa Marta, pela Rua da Sociedade Farmacêutica, mas pessoas com mobilidade reduzida podem aceder ao hospital através de um “corredor próprio com toda a segurança”.
Dos cinco feridos que foram transportados para o hospital de São José, em Lisboa, quatro já tiveram alta
De acordo com os Bombeiros Sapadores, o alerta foi dado às 07:48 de domingo para uma explosão seguida de incêndio num prédio de habitação de quatro andares na Rua de Santa Marta, números 41/42.
A parte da frente do edifício ruiu e várias projeções atingiram o Hospital de Santa Marta. A explosão atingiu também viaturas estacionadas naquela rua do centro de Lisboa.
De acordo com informação divulgada pelo município no domingo, havia a indicação de que o jovem desaparecido tinha 24 anos.
Passadas 12 horas desde a explosão, incêndio e derrocada do prédio n.º 41 da rua de Santa Marta, na freguesia de Santo António, em Lisboa, Carlos Castro disse que "todas as intervenções obrigam a grande precaução".
Sobre a retirada de 47 pessoas dos edifícios contíguos, o autarca informou que, após duas vistorias feitas esta tarde, "há 34 que já podem regressar", inclusive as que estavam hospedadas num ‘hostel’, e as restantes 13 pessoas já encontraram, pelos próprios meios, onde vão pernoitar, ressalvando que "o serviço municipal de proteção civil continua a acompanhar essas pessoas".
Para hoje, está prevista uma nova avaliação dos prédios contíguos, referiu o vereador.
"A indicação que temos de ontem, em termos de parecer, é que não há [perigo de derrocada]. De qualquer forma, por precaução, convém que haja uma nova vistoria, até porque ontem foi feita a desmontagem dos vários pisos do edificado. Importa perceber se isso teve impacto ou não no edificado adjacente", explicou, citado pela mesma publicação.
[Notícia atualizada 12:59]
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