Segundo o jornal, Hélder Claro, está a ser investigado por vários crimes. Num dos casos, o de branqueamento de capitais, há suspeitas de que tenha tentado lavar dinheiro do terrorismo, nomeadamente de 100 milhões de euros que, ainda enquanto juiz tentou transferir em quatro tranches para o Millennium BCP e depois para a Caixa Geral de Depósitos.
Quem informou as autoridades foram os bancos e foi aberto um processo-crime em 2018, refere a publicação.
O CM revela ainda que Hélder Claro dizia que queria abrir uma conta em nome de Farzin Koroorian Motlagh nome idêntico a um homem que terá tentado entrar na Rússia com 20 biliões de euros da fortuna escondida do ex-Presidente do Iraque, Saddam Hussein, e que iria servir para financiar redes terroristas do Irão.
O magistrado surge ainda como sócio oculto de uma sociedade com interesses imobiliários e são os seus contactos telefónicos que dão origem depois às investigações nas câmaras de Gaia, Espinho e Porto. É também apanhado com Joca, um o ex-polícia agora em prisão preventiva por liderar uma rede internacional de droga, e ser suspeito de branquear dinheiro através de criptomoeda.
A investigação menciona também que Hélder Claro liderava uma rede de prostituição com colaboração da ex-amante.
O processo contra o antigo juiz está agora no Tribunal da Relação do Porto, mas vai baixar para a primeira instância. Hélder é arguido desde junho de 2023.
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