“Se há uma possibilidade de implementação dessa agenda, de convergência de ideias, de como isso deve ser feito, então há uma possibilidade. Mas, como disse, tudo é muito prematuro”, afirmou Moro, que tem sido apontado como desejado por Bolsonaro para ministro da Justiça.
O magistrado judicial considerou “surpreendente” que o critiquem por conversar com “um Presidente que foi eleito por 50 milhões de pessoas”, ao ser questionado sobre um eventual impacto negativo no caso de aceitar o cargo proposto por Bolsonaro.
Moro chegou ao Rio de Janeiro hoje de manhã, procedente de Curitiba, cidade do estado brasileiro do Paraná, onde dirigiu as investigações, em primeira instância, da “Lava Jato”, que revelou desvios milionários que, durante uma década, envolveu a empresa estatal Petrobras.
No âmbito da operação “Lava Jato” foram presos importantes políticos e empresários, entre os quais Lula da Silva, condenado por corrupção e que se encontra a cumprir pena de 12 anos de prisão em Curitiba.
O capitão do Exército na reserva ganhou as eleições presidenciais do passado domingo, com 55% dos votos, enquanto Fernando Haddad, indicado por Lula, teve 44%.
Após a segunda volta das eleições, Moro felicitou Bolsonaro e desejou “um bom Governo”, destacando a importância de realizar “reformas para recuperar a economia e a integridade da administração pública”.
O nome de Sergio Moro tem sido avançado pela comunicação social brasileira para integrar o próximo Governo do Brasil, mas o magistrado judicial negou sempre a possibilidade de entrar na política.
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