A ordem emitida na quinta-feira impede que a nova política, que entra em vigor em 01 de agosto, seja aplicada nos estados de Luisiana, Mississípi (ambos no sudeste), Montana e Idaho (no noroeste), avançou a televisão norte-americana CNN.
Os procuradores republicanos nesses estados apelaram contra uma revisão de um regulamento de 1972 do Departamento de Educação que proíbe a discriminação com base no sexo em escolas que recebem subsídios do Governo federal.
Os novos regulamentos também proíbem a discriminação “com base em estereótipos sexuais, orientação sexual e identidade de género”, para proteger a comunidade LGBTI (lésbicas, ‘gays’, bissexuais, transexuais e intersexo).
Os procuradores alegaram que a administração de Biden excedeu os seus poderes ao emitir o regulamento e pediram a Terry Doughty, um juiz de Luisiana, que o revogasse, com efeito em todo o país.
O juiz nomeado pelo ex-Presidente Donald Trump (2017-2021) descreveu o regulamento como “um abuso de poder”, “uma ameaça à democracia” e “uma invasão da soberania dos estados”.
Doughty suspendeu temporariamente a aplicação, apenas nos quatro estados, até que o caso seja resolvido ou até que um tribunal superior tome uma decisão.
Em resposta, o Departamento de Educação dos EUA disse num comunicado que está a rever a decisão do juiz e prometeu “continuar a lutar por todo e qualquer estudante”.
O Partido Republicano embarcou numa ofensiva para proibir, nos estados onde tem o poder, tratamentos de transição de género para menores, assim como a menção de identidade de género nas escolas.
O regulamento que procura proteger os estudantes universitários da comunidade LGBTI levou mais de 20 estados liderados pelos republicanos a apresentar pelo menos sete queixas junto da justiça dos EUA.
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