A razão para este pedido de desculpas não ficou clara - os episódios mais notáveis de West ocorreram há mais de um ano - embora seu próximo álbum, "Vultures", esteja programado para ser lançado dentro de duas semanas.

"Peço sinceras desculpas à comunidade judaica por qualquer rompante não intencional causado por minhas palavras ou ações. Não era minha intenção ferir ou desrespeitar, e lamento profundamente qualquer dor que possa ter causado", afirmou West num comunicado escrito em hebraico e publicado na sua página do Instagram.

"Estou comprometido em começar por mim mesmo e aprender com essa experiência para garantir uma maior sensibilidade e compreensão no futuro."

Vários dos comentários da publicação reclamavam do facto de que o texto estava em hebraico, que relativamente poucas pessoas podem ler. West, que agora se apresenta profissionalmente como Ye, chocou e alarmou fãs com uma série de ameaças contra judeus, o que levou, por exemplo, a várias marcas, como a Adidas, a dispensá-lo.

A retratação de West ocorre em um momento de crescente preocupação nos Estados Unidos da América em relação à normalização do discurso antissemita, cada vez mais cooptado por uma parcela supremacista branca que foi encorajada durante a presidência de Donald Trump. A Liga Antidifamação recebeu bem o pedido de desculpas, mas observou que West causou "danos incalculáveis" ao usar sua grande influência para "envenenar inúmeras mentes com um cruel antissemitismo e ódio".