Kristalina Georgieva, que ocupava o cargo de vice-presidente da Comissão Europeia, apresentou a sua candidatura ao cargo de secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na passada quarta-feira, dois dias após a quinta votação informal do Conselho de Segurança, que o candidato português, António Guterres, voltou a vencer.
Na sua declaração inicial durante a audição informal pelos membros da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em que falou principalmente em inglês, mas também em francês e em russo, Georgieva começou por reconhecer a sua “entrada tardia num processo muitíssimo importante” – a seleção do sucessor de Ban Ki-moon - e confessou que “teria preferido entrar mais cedo” na corrida, em particular porque “transparência e abertura” definem a sua carreira.
“É altura de coragem. Não nos podemos alhear da pobreza extrema, das mudanças climáticas, de conflitos. Se eu tiver a honra de liderar esta grande organização, fá-lo-ei com independência, integridade, compaixão e um foco implacável em resultados”, declarou a candidata, a quem o Governo búlgaro apenas declarou apoio na semana passada, depois dos maus resultados nas votações de Irina Bokova, o primeiro nome avançado por Sófia.
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