Em comunicado, a empresa adianta que os dois concursos públicos de investimentos na modernização da Linha de Sines foram publicados hoje em Diário da República.
Um dos concursos diz respeito a um investimento estimado em 33,6 milhões de euros para “eliminar os atuais constrangimentos de capacidade e potenciar as condições de exploração e de segurança na Linha de Sines”.
A empreitada a contratar implica a modernização do atual canal ferroviário da Linha de Sines, no troço entre Ermidas Sado e Sines, e engloba “trabalhos de via férrea, terraplenagem, drenagem, obras de arte correntes – passagens superiores e passagens inferiores, restabelecimentos, construção de uma nova estação técnica e modernização de estações existentes, instalações fixas de tração elétrica infraestruturas de base para sinalização e telecomunicações”, entre outros trabalhos.
Está também prevista a substituição integral da “superestrutura de via”, uma nova “estação técnica ao km 141 e a alteração do ‘layout’ da estação de São Bartolomeu da Serra” para assegurar o cruzamento de comboios de 750 metros de comprimento e otimização das condições de exploração.
Serão ainda suprimidas as passagens de nível da Abela (na Estrada Nacional 390) e da subestação de Santiago do Cacém (Estrada Nacional 121), com a construção de “obras de arte correntes e restabelecimentos”.
Segundo a Infraestruturas de Portugal, foi igualmente publicado em Diário da República a contratação dos serviços de fiscalização, coordenação de segurança em obra e gestão técnica das empreitadas de modernização da ligação ferroviária entre Sines e a Linha do Sul, no valor de seis milhões de euros.
Esta é, segundo a empresa, uma contratação complementar para a realização de serviços de acompanhamento, “imprescindíveis para garantir a boa execução dos trabalhos desenvolvidos na empreitada de modernização”.
A Infraestruturas de Portugal indica que o projeto global da “Ligação ferroviária Sines-Elvas”, que está inserida no “Corredor Atlântico das Redes Transeuropeias de Transportes”, tem por objetivo modernizar a infraestrutura ferroviária existente, e, após a construção do troço Évora Elvas, estabelecer uma ligação direta entre Sines e Badajoz em oposição ao trajeto atual.
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