“No âmbito do plano de manutenção e conservação preventiva da Escola Secundária de Gondomar, foram recolhidas amostras, tendo sido registada a presença da bactéria ‘legionella’ SPP, num chuveiro do balneário feminino e num chuveiro do balneário masculino”, assinala a Parque Escolar.
Num email hoje enviado à associação de pais, a diretora da ESG, Lília Silva, comunicou que na inspeção preventiva feita por técnicos da Parque Escolar foi detetada a presença “num chuveiro” da “variante SPP da ‘legionella’ e não a mais grave, a pneumófila”, e que foi vedado o acesso aos chuveiros.
Lê-se ainda na resposta que “foram de imediato encetadas medidas de isolamento do local (incluindo o encerramento dos balneários), informada a direção da escola, realizado um choque químico e a limpeza e desinfeção com produto químico adequado”.
Prossegue a resposta que o assunto foi comunicado “à Unidade de Saúde Local” e que “serão recolhidas novas amostras para contra-análises, sendo que, até à receção dos resultados, os balneários permanecerão interditos”.
Fonte da escola revelou a meio da tarde à Lusa que “devido a estarem em curso as avaliações dos alunos – o primeiro período termina na próxima sexta-feira – os balneários já não estavam a ser utilizados, não havendo registo de infetados”.
A Lusa contactou a Administração Regional de Saúde do Norte que, tal como ocorreu em novembro nos outros casos ocorridos em Caminha, no distrito de Viana do Castelo, e em Matosinhos, no distrito do Porto, não forneceu qualquer informação, remetendo hoje o assunto para a Parque Escolar.
A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.
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