Francisco Rodrigues dos Santos visitou uma feira tradicional ao ar livre, na fronteira entre os distritos de Santarém e Leira, acompanhado pelos cabeças de lista pelos dois círculos eleitorais, o vice-presidente do partido Pedro Melo e o coordenador do Gabinete de Estudos, António Galvão Lucas, respetivamente.
No mercado de Santana, no concelho de Caldas da Rainha, distribuiu canetas e cumprimentos a quem comprava e a quem vendia, ora um beijinho, ora "um bacalhau", e apelou ao voto.
Atrás de si, uma comitiva de apoiantes com bandeiras e cânticos anunciava a presença do CDS-PP.
E, mesmo sendo de manhã, houve também oportunidade para brindar, não uma, mas três vezes ao partido, ao arranque da campanha e ainda à descida do IRS.
Acompanhado por uma emigrante que confundiu o CDS com a CDU, Rodrigues dos Santos ouviu a tuna masculina da Escola Superior de Desporto de Rio Maior e aplicou a letra à campanha: "de pernas para o ar é como está o país, nós temos que endireitar isto".
"Constatámos, no contacto com a nossa população, que o CDS está bem embalado para as eleições legislativas do dia 30 de janeiro e eu atrevo-me até a dizer, pela boa recetividade, pela simpatia, pelas palavras de ânimo e de confiança, que o CDS vai ser a grande surpresa das eleições legislativas", afirmou o líder em declarações aos jornalistas.
Francisco Rodrigues dos Santos explicou que "há muita gente que agora em coro quer fazer crer que o CDS vai ter um mau resultado eleitoral no dia 30 de janeiro" e mostrou-se convicto de que o partido "vai surpreender" porque "está habituado a ressuscitar nas urnas".
O partido já teve deputados eleitos por Leiria e Santarém, como a antiga presidente Assunção Cristas ou o ex-vice-presidente Filipe Lobo d'Ávila, mas nas eleições legislativas de 2019, quando o CDS ficou reduzido a cinco deputados, perdeu os eleitos por esses círculos.
O presidente do CDS espera conseguir agora voltar a eleger por esses distritos e "resgatar essa representação": "O nosso objetivo é uma ambição de crescimento e queremos resgatar esses deputados para a direita, para a formação de uma nova maioria no parlamento".
"Um voto no CDS será certamente um voto para derrubar a esquerda, para formar uma maioria no parlamento de direita, para podermos ter um governo de direita em Portugal", defendeu.
Considerando que "nenhum voto no CDS será desperdiçado", Francisco Rodrigues dos Santos salientou que "um deputado do CDS faz muita falta no parlamento para defender esta região, o mundo rural e todas as pessoas que vivem daquilo que a terra lhes dá".
E salientou que os candidatos do partido "são ótimos" e "são pessoas cujos percurso profissional demonstra que não precisam da política para viver e que estão, através do CDS, a servir o seu país com total desprendimento e sentido de missão".
O presidente do CDS recusou também que a ausência de nomes mais conhecidos do partido dificulte a eleição, sustentando que o partido não pode ficar "refém constantemente das mesmas personalidades" e tem de "olhar em frente, não para trás".
Nesta feira, os centristas cruzaram-se com comitivas da Iniciativa Liberal e também da CDU (coligação PCP-PEV) e Francisco Rodrigues dos Santos cumprimentou António Filipe, atual deputado do PCP e candidato nestas legislativas antecipadas, tendo desejado "as melhoras" ao secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, submetido recentemente a uma cirurgia de urgência.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu ainda uma descida para "cerca de metade" dos impostos sobre os combustíveis e considerou que o seu partido é "o único" que quer esta "redução drástica".
Na primeira ação no período oficial de campanha para as eleições legislativas antecipadas de dia 30, o líder visitou o mercado de Santana, no concelho de Caldas da Rainha, uma feira tradicional ao ar livre, acompanhado pelos cabeças de lista por Leiria, António Galvão Lucas, e Santarém, Pedro Melo.
Em declarações aos jornalistas no final desta visita, afirmou que ouviu palavras de preocupação por parte das pessoas presentes na feira, especialmente produtores agrícolas, “que se queixam da elevada carga fiscal” dos combustíveis, que afeta o preço final.
“Eu pude explicar que o CDS é único partido que no seu programa eleitoral propõe uma redução drástica da carga fiscal na fatura dos combustíveis, para cerca de metade, para aliviar o preço sobre estes produtores”, indicou o líder do CDS.
Considerando que atualmente “a fatura dos combustíveis é elevadíssima”, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu que “o CDS é o único partido que oferece uma resposta concreta no seu compromisso eleitoral para este problema” e propõe “baixar para metade a carga fiscal na fatura dos combustíveis”.
Os centristas esperam que, com esta medida, os produtores consigam “baixar os custos de produção e aumentar também as suas margens de lucro no trabalho que fazem”, o que “o que lhes permitirá ter uma vida muito mais desafogada e alavancar os seus negócios”.
E alertou que “muitos destes produtores agrícolas estão em rico de abrir falência e de extinguirem a sua atividade”.
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