Hamilton recebeu o título honorário numa sessão cheia do plenário da Câmara dos Deputados, onde os legisladores aplaudiram vigorosamente a estrela da Fórmula 1.
O promotor da homenagem, o deputado André Figueiredo, destacou o empenho de Hamilton na promoção da igualdade racial, bem como a sua defesa das minorias e o seu apoio ao bem-estar animal e às causas ambientais.
O piloto da Mercedes explicou que dedicou a sua vitória em Interlagos no ano passado a Ayrton Senna, porque, quando viu o piloto brasileiro correr aos cinco anos de idade, soube que “queria ser campeão mundial”.
“Através dos seus olhos, aprendi a paixão dos brasileiros”, disse Hamilton, referindo-se a Senna, que morreu em 01 de maio de 1994, na sequência de um grave acidente durante o Grande Prémio (GP) de San Marino, em Ímola.
No seu discurso, Hamilton, de 37 anos, também abordou a questão da igualdade racial e disse estar “empenhado” na inclusão dos negros no seu desporto.
“Como um homem negro num desporto que ainda não fez muitos progressos, estou empenhado em ver esta mudança. Inspira-me quando venho ao Brasil e vejo uma audiência tão diversa. Temos de nos unir, ser positivos nos nossos objetivos, nunca aceitar um não como resposta, nunca desistir”, disse.
O piloto britânico, sete vezes campeão mundial (2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020), participará no próximo fim de semana no GP do Brasil, no circuito de Interlagos, em São Paulo.
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