O tímpano do túnel entre a futura estação de Santos do Metropolitano de Lisboa e o ISEG foi demolido hoje de manhã, no estaleiro junto à Rua das Francesinhas, com a presença de jornalistas, do presidente do Metro de Lisboa e do secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado.
Segundo Vítor Domingues dos Santos, presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, este evento “é a prova que os trabalhos estão a continuar em bom ritmo e que tudo está a começar a ficar garantido para que no fim de 2025” se inicie a operação da Linha Circular.
Já o secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, considerou que nem a mudança de Governo deve alterar o prazo de conclusão da Linha Circular.
“Esta é uma obra que está em curso, que já tem um planeamento de conclusão para o próximo ano, portanto, não vejo que motivo existiria para se interromper um processo que já está numa fase tão avançada”, disse, durante uma visita ao estaleiro do Metropolitano na Rua da Francesinhas.
“Não imagino que agora, no último ano, pudesse haver algum contratempo. Não acredito que seja um cenário”, acrescentou.
No âmbito do projeto de expansão e modernização do Metropolitano de Lisboa, as linhas Verde e Amarela serão prolongadas em 1.900 metros.
A obra prevê novas estações, que “já estão em adiantado estado de construção”, uma das quais em Santos, com acessos pela Travessa do Pasteleiro, pela Avenida D. Carlos I, um acesso principal no Largo da Esperança e um acesso por elevador ao Bairro da Madragoa.
O acesso à estação da Estrela estará localizado no edifício da farmácia do antigo Hospital Militar, com entrada integrada à Calçada da Estrela e ao Jardim da Estrela.
Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a Linha Circular vai ligar a estação do Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações (Estrela e Santos), unindo as atuais linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.
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