"Não vai ser dado nenhum passo atrás. Estamos a executar a obra e vamos concluí-la", disse o ministro do Ambiente em declarações aos jornalistas à margem da Lisbon Energy Summit & Exhibition 2023, que decorre até dia 01 de junho em Lisboa.

Duarte Cordeiro afirmou a necessidade de se distinguir a operação da obra que tem de ser realizada, precisando que enquanto "a operação pode ser feita de várias formas, a obra só pode ser feita de uma forma".

Num comunicado emitido na semana passada, o Ministério do Ambiente admitiu que o funcionamento da futura linha circular do metro de Lisboa possa ser feito “em laço”, sem transbordo na estação do Campo Grande para os passageiros da linha Amarela, remetendo a decisão para a empresa.

O funcionamento da linha circular, tal como está definido, prevê que os passageiros que saiam das estações de Odivelas, Senhor Roubado, Ameixoeira, Lumiar, Quinta das Conchas e Telheiras tenham de fazer transbordo no Campo Grande se quiserem ir para outras zonas de Lisboa.

Com a circulação “em laço”, esse transbordo deixa de ser necessário e o comboio que sai da futura linha Amarela segue viagem pela nova linha circular.

No comunicado, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática disse que a circulação na linha circular pode passar pelo funcionamento “habitualmente designado pela expressão ‘em laço’ ou a combinação destes tipos de funcionamento”.

“A decisão sobre o modelo de operação, simples ou combinado, será definida a seu tempo pelo Metropolitano de Lisboa, suportada pelos estudos de procura e de operação que o fundamentarão”, acrescentou.

Questionado sobre eventuais atrasos na obra e sobre a contestação que o encerramento de algumas tem gerado, Duarte Cordeiro afirmou que a expectativa é que seja possível retomar a operação a 01 de julho.

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