A votação para os órgãos nacionais do BE pelos delegados à XI Convenção Nacional terminou hoje por volta das 11:00, em Lisboa, tendo a mesa da convenção divulgado que dos 584 votos em listas da Mesa Nacional, 457 foram na moção A e 62 na C, tendo havido 57 brancos e oito nulos.
Assim, Catarina Martins foi reconduzida como coordenadora nacional do BE, uma vez que lidera a lista mais votada à Mesa Nacional, o órgão máximo entre convenções.
Segundo decisão da última reunião magna, em 2016, "a Comissão Política (CP) elege um Secretariado, responsável entre reuniões da CP pela condução política e organizativa, e é coordenada pelo/a dirigente que encabeça a lista mais votada à Mesa Nacional", tendo então Catarina Martins deixado de ser porta-voz e retomado o papel de coordenadora.
Apesar de terem ido três moções a discussão e votação nesta XI Convenção, a M entendeu não ter condições para apresentar uma lista à Mesa Nacional, órgão máximo entre convenções, podendo apenas os delegados nas listas dos textos de orientação política das moções A e C.
A lista da moção A - "Um Bloco mais forte para mudar o país" -, para a Mesa Nacional é encabeçada pela porta-voz Catarina Martins, seguindo-se o líder da bancada parlamentar, Pedro Filipe Soares, e a eurodeputada Marisa Matias, sendo uma lista de continuidade e sem grandes alterações em relação à da última reunião magna.
Entre os nomes desta lista, que reúne as principais tendências do partido, destaque para o fundador do BE Luís Fazenda (o único dos quatro fundadores que se mantém nos órgãos do partido), os deputados Joana Mortágua, Mariana Mortágua, José Manuel Pureza, Jorge Costa, José Soeiro, Moisés Ferreira, Pedro Soares, Luís Monteiro, Maria Manuel Rola, Sandra Cunha e João Vasconcelos.
Uma das novidades desta lista é o vereador do BE à Câmara de Lisboa, Manuel Grilo, que substituiu Ricardo Robles na autarquia depois da demissão na sequência da polémica com a venda de um imóvel.
Outro dos rostos novos é o médico Bruno Maia, um dos coordenadores do Movimento Cívico para a Despenalização da Morte Assistida.
Foi ainda eleita a Comissão de Direitos e, entre os 584 votos em listas, 494 foram na lista A, a única, tendo havido 76 brancos e 14 nulos.
Comentários