Em declarações aos jornalistas em Braga, no final de um Conselho Nacional do PSD, Menezes instou Marcelo Rebelo de Sousa a seguir o exemplo de Mário Soares, quando este, no dia a seguir ao congresso em que Fernando Nogueira foi eleito líder do PSD, “exigiu” que o então primeiro-ministro, Cavaco Silva, não interviesse em nenhuma cerimónia pública.
“É isso que eu espero do professor Marcelo Rebelo de Sousa, que diga rapidamente isso ao Partido Socialista e ao doutor António Costa”, vincou Menezes.
Para o antigo líder do PSD, “António Costa nunca fez tanta campanha eleitoral como agora”.
Em relação às legislativas de 10 de março, Luís Filipe Menezes disse ter a “certeza absoluta” de que “o que vai sair é, uma primeira vez em 20 anos, uma derrota da esquerda nas eleições”.
“Os partidos não socialistas vão ter maioria nestas eleições. Portanto, é bom que o Presidente da República se prepare para isso. Esta coisa da geringonça acabou”, afirmou.
Para Menezes, o PSD deve apostar em propostas disruptivas, “que fazem a diferença e que, em larga medida, levam algum eleitorado para o Chega”.
Em relação à coligação pré-eleitoral entre PSD, CDS-PP e Chega, disse que não tem “rigorosamente nada contra”, advogando mesmo que “traz vantagens”.
Na sua opinião, o CDS “vai ajudar a que a Iniciativa Liberal definhe”, com o consequente crescimento da coligação.
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