“Estou disponível para continuar”, declarou Luís Neves aos jornalistas no final da cerimónia, confirmando que a decisão do Governo sobre o assunto “será conhecida nos próximos dias”, à semelhança do que também foi hoje dito pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pela ministra da Justiça, Rita Alarcã Júdice, que participaram no evento.
Luís Neves considerou que o tema da sua recondução “já não é questão para ninguém”, justificando: “Com toda a seriedade, se assim não fosse, o primeiro-ministro eximia-se de estar aqui hoje connosco (direção da PJ)”.
“Estou absolutamente tranquilo, como estou sempre”, disse, adiantando que só não estaria tranquilo se a PJ não tivesse “recuperado” e feito o caminho que hoje todos puderam constatar.
Apesar de ter terminado o mandato em junho, Luís Neves sublinhou que a lei permite que continue em funções e que os “seus poderes não estão diminuídos”.
O atual diretor nacional da PJ realçou que o importante é a PJ “continuar a fazer o seu trabalho”, destacando a mais valia que representou a inauguração do novo Laboratório Digital Forense da Polícia Judiciária, que ajudará a evitar os atrasos nas perícias e o arrastamento das investigações ocorridas no passado.
Luís Neves lembrou que este laboratório era uma aspiração antiga desta polícia e que, por isso, os membros e responsáveis da PJ estão hoje “felizes” e “satisfeitos”.
O diretor nacional da PJ assinalou ainda o rejuvenescimento de quadros da PJ e o esforço para dotar esta polícia de melhores instalações e condições de trabalho em vários pontos do país.
Luís Neves destacou ainda o “apoio total e inexcedível” que a equipa dirigente da PJ tem recebido do Ministério da Justiça no melhoramento das condições de funcionamento e de trabalho.
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