Os serviços consulares de Portugal em Toronto contactaram "a família da lusodescendente que foi ferida" e apurou que Mavis Justino, um dos 15 nomes que integram a lista de vítimas com ferimentos no incidente, não é portuguesa, tem nacionalidade canadiana".
"Os pais são naturais dos Açores e a lusodescendente ferida em Toronto nasceu no Canadá", acrescentou a mesma fonte, sublinhando que Mavis Justino, a quem o Consulado de Portugal em Toronto transmitiu "desejo de rápida recuperação", tem "todo o apoio das autoridades canadianas".
Mavis Justino é filha de pais portugueses, naturais da ilha Terceira.
“Gostava de agradecer a todos aqueles que me enviaram mensagens de preocupação e de amor”, escreveu Mavis Justino, na rede social Facebook.
A vítima, com "um longo processo de recuperação", sublinhou ainda o facto de ter “conseguido sobreviver”.
O suspeito do atropelamento, Alex Minassian, foi acusado na terça-feira da morte de 10 pessoas e da tentativa de homicídio de 15 outras no atropelamento de segunda-feira.
Um juiz de Toronto decidiu na terça-feira levar a julgamento Alek Minassian, que não apresentou qualquer recurso nem contestou nenhuma das acusações e terá de comparecer em tribunal, para julgamento, em 10 de maio próximo.
As fotos e vídeos da detenção mostraram um homem agressivo, que enfrenta um polícia empunhando o que parece ser uma pistola, ao lado de uma carrinha branca com a dianteira da carroçaria amolgada.
O atropelamento mortal ocorreu quando Toronto acolhe uma reunião dos ministros da Segurança Pública do G7, depois de ter sido o anfitrião, durante o fim de semana, da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá).
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