No final de um longo debate no hemiciclo de Estrasburgo, França, sobre as prioridades da presidência francesa do Conselho da UE no primeiro semestre deste ano, que se prolongou por quase quatro horas, Macron, na sua derradeira intervenção, admitiu que se tinha esquecido de fazer referência a essa iniciativa, depois de vários eurodeputados lamentarem a ausência de qualquer referência às relações com a América do Sul.
“Sou favorável a que possamos desenvolver uma ambição para o continente sul-americano. Muitos de vós questionaram-me sobre tal e esqueci-me de evocar, mas contamos organizar no mês de maio, em particular justamente com os nossos parceiros espanhóis e portugueses, uma cimeira informal sobre o continente sul-americano e a nossa parceria”, revelou então.
“Não esquecemos esse continente, cuja importância [os eurodeputados] sublinharam”, completou Macron, que, a nível de relações externas, tinha destacado a importância de “propor uma nova aliança ao continente africano”, no quadro da cimeira UE-África prevista para fevereiro, em Bruxelas.
Do calendário oficial da presidência francesa do Conselho da UE, que começou em 01 de janeiro e decorre até final de junho, não consta ainda a cimeira informal sobre a América do Sul à qual o chefe de Estado fez hoje referência no Parlamento Europeu.
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