“Estamos unidos e permaneceremos unidos”, disse o chefe de Estado francês no pátio da escola secundária onde ocorreu o ataque que matou um professor e fez ainda mais dois feridos.
E frisou: “Faremos a escolha de não ceder ao terror, de não permitir que nada nos divida”.
“O professor que foi morto interveio primeiro e, sem dúvida, salvou muitas vidas”, disse ainda o Presidente francês, que se deslocou à escola em Arras, no norte de França, para “prestar homenagem a todos os professores” e para “saudar a capacidade de resposta de todos os serviços de segurança interna”.
O agressor, que já foi detido pela polícia, identificado como Mohammed Mogouchkov, com cerca de 20 anos, é de origem chechena, com nacionalidade russa, tendo chegado a França em 2008, segundo fontes policiais.
O homem — que tinha sido já sinalizado pelas autoridades pelo potencial perigo que representava para a segurança do Estado – estava sob vigilância dos serviços de informações franceses (DGSI).
O irmão do atacante, de 17 anos, também foi detido pelas autoridades de segurança francesas.
A procuradoria nacional antiterrorismo anunciou que abriu uma investigação sobre este caso.
Emmanuel Macron indicou ainda que houve hoje uma outra “tentativa de ataque”, noutra região do país, que foi frustrada graças a uma intervenção das forças policiais.
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