De acordo com a sondagem, realizada 'online' e pela empresa Lord Ashcroft com uma amostra de 1.019 adultos entre 30 de julho e 02 de agosto, a independência obteria a maioria do apoio depois de subtrair os inquiridos que disseram que não sabiam como votariam ou que não o fariam no caso de um novo referendo.
Tendo em consideração todas as respostas possíveis, o apoio à independência obteria 46%, em comparação com 43% de oposição.
Sobre o pedido de um novo referendo, 47% indicaram que gostariam que fosse realizado nos próximos dois anos, face aos 45% que se opuseram.
No referendo realizado em 2014, 45% dos escoceses rejeitaram a separação do resto do país, mas a vitória do 'Brexit' em 2016, contra a qual a Escócia votou, reabriu o debate sobre a realização de uma nova consulta, ao considerar que a saída da União Europeia não respeitará o desejo dos escoceses.
A chefe do governo autónomo escocês, Nicola Sturgeon, referiu que o "apoio à independência é reforçado dia após dia", à medida que a Escócia "é arrastada para um 'Brexit’ sem acordo", em referência aos planos do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de abandonar o bloco comum em 31 de outubro, mesmo sem um pacto bilateral.
"Esta é uma sondagem fenomenal para o movimento independentista que mostra que cada vez mais pessoas consideram que é hora de a Escócia tomar as suas próprias decisões e forjar o seu próprio futuro como uma nação justa, próspera e com visão para o futuro", salientou Nicola Sturgeon num comunicado.
A líder do Partido Nacional Escocês (SPN, na sigla em inglês) comprometeu-se a promover um novo referendo antes do final da atual legislatura em 2021, embora para isso seja necessário o acordo do executivo britânico que já mostrou a sua recusa.
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