De acordo com o Salvamento Marítimo espanhol, citado pela EFE, os primeiros dois resgates, no final da noite de terça-feira, foram realizados pelo navio Salvamar Mízar nos arredores da ilha de Fuerteventura. No primeiro barco estavam 50 magrebinos (entre os quais um bebé) e no segundo havia 55 subsaarianos (incluindo cinco crianças).
Na ilha de El Hierro, o navio Salvamar Adhara prestou socorro a uma canoa avistada a quase 125 quilómetros da costa por um dos veleiros participantes na Regata Atlântica de Cruzeiros (ARC), que partiu no domingo da Grande Canaria com destino ao Caribe. A bordo da canoa viajavam 67 pessoas de origem subsaariana, entre os quais sete menores.
Em Lanzarote, o navio Guardamar Concepción Arenal ajudou dois barcos com 114 pessoas no total: um com 62 ocupantes subsaarianos, incluindo onze menores e um bebé, e outro com 52 de origem magrebina, entre os quais dois menores.
O balanço de resgates completa-se com o salvamento realizado pelo navio Guardamar Polimnia, no sul da Grande Canária, de dois barcos com 88 migrantes de origem subsaariana e asiática, entre os quais estava um menor.
Todos os migrantes resgatados foram atendidos por profissionais de saúde nos portos de desembarque (Gran Tarajal, Arrecife, Arguineguín e La Restinga), sem necessidade de atendimento hospitalar, de acordo com o serviço de emergência espanhol.
No total, 32.713 migrantes chegaram por via marítima a Espanha, entre janeiro e outubro, mais 24,2% do que no mesmo período de 2020, segundo dados do Ministério do Interior espanhol.
Segundo estimativas do final de setembro da Organização Internacional para as Migrações (OIM), 2021 foi o ano mais letal na rota de migração para a Espanha, com pelo menos 1.025 mortos.
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