Um relatório do Departamento de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) das Nações Unidas indica que a intensa ofensiva das forças governamentais lançada a 18 de fevereiro já causou 80.000 deslocados desde 09 de março.
A maioria saiu da região através dos “corredores” criados pelas autoridades, enquanto cerca de 13.000, quase todos combatentes e familiares, foram transportados para a província de Idleb (controlada quase na totalidade por rebeldes) no âmbito de “acordos locais”, adianta o documento.
Em relação aos que foram para zonas nos subúrbios da capital síria sob controlo do governo de Bashar al-Assad, muitos estão em oito centros instalados em escolas, armazéns e outros edifícios e são alvo de um processo de investigação.
O OCHA indicou que pelo menos 22.982 deles já conseguiram autorização oficial para deixarem os centros, enquanto 50.722 continuam nos locais.
O organismo da ONU destacou que se desconhece o número exato de pessoas que continuam em Ghouta oriental, estimando-se que entre 20.000 e 25.000 se encontram nas zonas que mudaram de mãos e são agora controladas pelas forças governamentais.
Em Douma, a única zona da região que continua sitiada, calcula-se que existam entre 70.000 e 78.000 pessoas.
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