Presidente norte-americano voltou esta domingo a ser destaque na imprensa internacional.

O que aconteceu?

Donald Trump começou bem cedo o dia com um recado para a Rússia, algo que ninguém estava à espera, fruto da aproximação entre ele e o seu hómologo Vladimir Putin.

Numa mudança de tom radical em relação à sua atitude moderada para com a Rússia, Trump disse a uma jornalista da NBC, Kristen Welker, que ficou enojado quando Putin começou a atacar a credibilidade do presidente ucraniano, Voloymyr Zelensky.

Trump ameaçou com novas "tarifas" ao petróleo russo e disse que espera falar com Putin nos próximos dias.

Kristen Welker disse que Trump lhe ligou para expressar o seu descontentamento e, no seu programa de domingo "Meet The Press", citou diretamente a conversa.

“Se a Rússia e eu não conseguirmos chegar a um acordo que interrompa o derramamento de sangue na Ucrânia, e se me parecer que a culpa é da Rússia”, referiu que irá impor "tarifas secundárias sobre todo o petróleo da Rússia".

E o que se seguiu?

Na mesma entrevista, Trump ameaçou o Irão com bombardeamentos caso falhem as negociações sobre o acordo nuclear iraniano.

"Se eles não concordarem, haverá bombardeamentos", garantiu, evocando também a possibilidade de impor novas taxas alfandegárias ao Irão.

O Presidente iraniano, Masud Pezeshkian, reiterou hoje que o país está aberto a negociações indiretas com os Estados Unidos e disse que é o comportamento dos norte-americanos que determina a continuação do caminho do diálogo.

Essa foi a mensagem transmitida pelo Irão aos EUA, numa resposta à carta de Donald Trump, que instava Teerão a negociar o seu programa nuclear.

E mais?

O presidente norte-americano, Donald Trump, avisou os parceiros da petrolífera estatal venezuelana PDVSA que as suas licenças para exportar petróleo e derivados da Venezuela foram canceladas.

Entre as empresas afetadas estão a norte-americana Global Oil Terminals, a espanhola Repsol, a italiana Eni, a francesa Maurel & Prom e a indiana Reliance Industries, que tinham recebido autorizações para operar com crude venezuelano nas refinarias em todo o mundo, de forma excecional, face às sanções contra Caracas.

E ficou por aqui?

Não.

O presidente dos Estados Unidos sugeriu novamente que poderia tentar um terceiro mandato, desafiando a regra constitucional que limita os mandatos a dois.

"Não estou a brincar", respondeu Trump quando solicitado a esclarecer os seus comentários sobre a possibilidade de ir atrás de outro mandato presidencial. "Existem métodos pelos quais isso pode ser feito", disse.