Dee Harrison, de 56 anos, publicou três imagens nas redes sociais do que acreditava ser uma aurora boreal no céu sobre Bramford, no Reino Unido.
As imagens mostram de facto um brilho cor-de-rosa e vermelho e despertaram o interesse de centenas de pessoas, que elogiaram as fotografias “impressionantes”, conta a BBC.
Mas afinal não era uma aurora boreal: o brilho tinha origem nas unidades de luz LED da Suffolk Sweet Tomatoes, utilizadas para incentivar o crescimento das plantações de tomate.
De recordar que em novembro de 2023 um fenómeno semelhante foi registado em Portugal. Vários utilizadores nas redes sociais partilharam fotografias do céu roxo em Torres Vedras e a hipótese de uma aurora boreal também foi apontada — mas eram apenas as luzes de uma estufa de canábis nos arredores da cidade.
Contudo, este mês já foi mesmo visível uma aurora boreal em Portugal. O fenómeno é raro, mas já é a segunda vez que acontece este ano, a primeira aconteceu em maio. A acrescentar a um breve avistamento em novembro de 2023, as danças de luz não era vistas no país desde a década de 30.
As auroras ocorrem geralmente na termosfera, a altitudes entre 90 e 150 quilómetros, sendo mais comuns perto dos pólos. Em certas ocasiões, estas podem mesmo provocar interferências nas comunicações (satélites, GPS, rádios, entre outros).
Em causa estão explosões solares, chamadas ejeções de massa coronal, que podem levar vários dias para chegar à Terra, e foram elas que causaram este evento, criando as auroras boreais e austrais, ao entrar em contacto com o campo magnético da Terra.
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