À porta das instalações da autarquia estavam cerca de 40 pessoas, acompanhadas pelo deputado único do PCP à Assembleia Legislativa da Madeira, Edgar Silva, que tinha marcado para esta manhã uma ação política sobre o assunto, na qual pediu equidade para com os feirantes.
Os manifestantes quiseram ser recebidos pelo presidente da autarquia, Filipe Sousa, e na tentativa de o fazerem acabaram por, à força, entrar no edifício, tendo sido intercetados pela Brigada de Intervenção Rápida da PSP, que foi chamada ao local.
A feira do Santo da Serra é a única do tipo ainda existente na Madeira e o espaço vai deixar de poder ser usado por incumprimento dos feirantes, que deixaram de pagar rendas.
O espaço em si não encerra porque a autarquia cessou o contrato de arrendamento que tinha com a diocese do Funchal, que é proprietária do espaço.
"É incomportável e não vai haver nenhum recuo por parte da Câmara Municipal de Santa Cruz. Que fique bem ciente. Venha o padre Edgar, o Presidente da República, venha quem vier", disse o presidente da autarquia, Filipe Sousa, em declarações aos jornalistas.
O autarca criticou ainda "o aproveitamento político de uma decisão perfeitamente legal e ponderada" feita por Edgar Silva, já que durante seis anos a câmara tentou fazer acordos de pagamentos relativamente às rendas em atraso.
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