Marcelo Rebelo de Sousa chegou no domingo a Nova Iorque, onde ficará até quarta-feira para participar e discursar na 73.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
No domingo à noite, já de madrugada em Lisboa, o chefe de Estado reuniu-se com António Guterres, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, e expressou o apoio de Portugal à sua ação e às suas prioridades, desde logo no empenho no multilateralismo e no combate às alterações climáticas.
Hoje, o seu programa começa com a Cimeira de Paz Nelson Mandela, uma iniciativa de homenagem ao líder da luta contra o 'apartheid' e primeiro presidente negro da África do Sul, que nasceu há cem anos e morreu em 2013, na qual deverá ser adotada uma declaração política no sentido de redobrar esforços para a paz e a segurança internacionais.
À tarde, Marcelo Rebelo de Sousa tem previstos encontros bilaterais com os presidentes da República do Quénia, Uhuru Kenyatta, e das ilhas do Palau, Tommy Remengesau.
O debate geral desta 73.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas tem início na terça-feira de manhã, com intervenções dos chefes de Estado do Brasil, Michel Temer, dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de França, Emmanuel Macron, do Peru, Martín Vizcarra, e do Irão, Hassan Rohani, entre outros.
Neste dia, o Presidente da República participa também num evento de alto-nível sobre ação para a manutenção de paz e numa reunião de chefes de delegação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Na quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa irá discursar no debate geral da 73.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, órgão constituído por representantes de todos os 193 Estados-membros desta organização.
O debate geral deste ano da Assembleia Geral das Nações Unidas tem como tema "Tornar a ONU relevante para todos: Liderança global e responsabilidade partilhada para sociedades pacíficas, equitativas e sustentáveis".
Em setembro de 2016, o Presidente da República participou na 71.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, focado na candidatura de António Guterres a secretário-geral desta organização - cargo para o qual o antigo primeiro-ministro português seria escolhido menos de um mês depois, iniciando funções em 01 de janeiro de 2017.
Há dois anos, Marcelo Rebelo de Sousa estreou-se no debate geral anual entre chefes de Estado e de Governo dos 193 Estados-membros da ONU com um discurso em que defendeu que o novo secretário-geral devia ser "um congregador de espíritos e de vontades", na linha de Mahatma Gandhi e Nelson Mandela.
No ano passado, foi o primeiro-ministro, António Costa, quem representou o Estado português na 72.ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
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