“Neste dia, cabe reconhecer a todas e a cada uma das mulheres do nosso país o seu papel na liderança dessa luta em prol do tanto que ainda há a conquistar”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
No início deste texto, o chefe de Estado refere que este Dia Internacional da Mulher é celebrado “num ano ainda marcado pelos efeitos da pandemia de covid-19” e “agora infelizmente manchado pela invasão da Ucrânia” pela Rússia.
Depois, Marcelo Rebelo de Sousa “enaltece a entrega incansável das mulheres na sociedade portuguesa — na esfera pública e na esfera privada — enquanto personalidades, trabalhadoras, cuidadoras, nossas avós, mães, tias, irmãs, primas, amigas, companheiras, a quem devemos amor, educação, orientação, exemplo de vida e força nas nossas vidas e, não raro, vítimas, elas mesmas, nas suas casas e empregos, de violência, assédio e discriminação”.
“Os passos dados na nossa democracia para mitigar a discriminação contra as mulheres e salvaguardar a igualdade na lei, na Constituição, e na família, na revisão do Código Civil, na paridade no emprego, nos salários, nos cargos de direção, na política, nas responsabilidades familiares e domésticas, na proteção contra a violência”, segundo o Presidente da República “foram decisivos, mas são ainda insuficientes”.
Marcelo Rebelo de Sousa realça “a luta pelos direitos das mulheres e seu reconhecimento”, que “inspirou historicamente outras lutas contra injustiças inaceitáveis”.
“A todas as mulheres, particularmente àquelas cujas existências são pautadas pelo desalento e pelo medo silenciosos, o Presidente da República estende hoje a sua admiração solidária, a sua gratidão sincera e uma palavra de esperança e coragem”, acrescenta.
No início do seu segundo e último mandato como Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa aumentou para mais de 60% as mulheres na sua nova equipa.
Em outubro do ano passado lançou um programa designado “Mulheres de coragem”, que juntou personalidades femininas de várias áreas, idades e origens à conversa com estudantes do ensino secundário.
Nessa ocasião, o Presidente da República sublinhou a diminuição do número de eleitas nas últimas eleições autárquicas e identificou “um compasso de espera ou um recuo na intervenção política das mulheres”, que lamentou.
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