“Estou a acompanhar permanentemente aquilo que se passa nos três centros muito competentes para tratamento de queimados”, onde estão os três militares que ficaram feridos com gravidade no combate às chamas no concelho de Mourão (Évora), na segunda-feira, disse hoje Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado falava aos jornalistas em Castanheira de Pera, numa visita a concelhos afetados pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, de junho de 2017.
Questionado sobre a necessidade de investigar as circunstâncias em que os militares ficaram feridos, o Presidente da República referiu que “o mais importante, para já, é desejar a evolução favorável do estado de saúde, nomeadamente dos feridos mais graves”.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que esteve em contacto na segunda-feira à noite com as mulheres de dois dos três militares feridos com maior gravidade.
O incêndio rural, numa área de pasto, deflagrou na segunda-feira à tarde, no Monte do Canhão, no concelho de Mourão, e foi considerado dominado às 18:57, disse à Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.
O combate às chamas mobilizou 74 operacionais, apoiados por 25 viaturas e cinco meios aéreos, segundo aAutoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Cinco elementos do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR sofreu queimaduras no combate às chamas, disse a ANPC em comunicado.
Dos cinco feridos, todos homens, com idades entre os 30 e 39 anos, três sofreram queimaduras consideradas graves, enquanto os outros dois “foram assistidos no local e não necessitaram de mais cuidados”, revelou à Lusa o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara, precisou à Lusa que os militares da GNR feridos pertencem à equipa do GIPS sediada no vizinho concelho de Moura, no distrito de Beja, e integravam a equipa do meio aéreo que participava nas operações de combate às chamas. Porém, não soube explicar como foram atingidos pelas chamas.
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