Questionada pela agência Lusa na sequência de uma denúncia feita pela Associação Nacional de Sargentos (ANS) sobre uma “eventual contaminação por ‘Legionella'” no NRP Corte-Real, a Marinha respondeu hoje que “numa ação preventiva e de rotina de controlo periódico em sistemas de aquecimento de água, foi identificada a presença” desta bactéria no navio em causa.
Segundo fonte oficial do ramo, a situação “foi detetada em 20 de novembro de 2023” e “de imediato e desde então foram tomadas diversas medidas de eliminação da bactéria nas zonas identificadas, nomeadamente através de limpezas químicas e térmicas”.
Atualmente, adiantou a mesma fonte, a Marinha encontra-se a “aguardar pelo resultado das análises”, tendo sido tomadas paralelamente “todas as medidas de isolamento e contenção, de forma eliminar qualquer probabilidade de contaminação”.
“A Marinha prossegue com todas as diligências no sentido de eliminar a bactéria e salvaguardar a saúde dos seus militares. Até ao momento, não foi identificada qualquer pessoa contaminada com Legionella”, lê-se na resposta enviada à Lusa.
O ramo acrescenta que o navio “prossegue a sua missão no âmbito da busca e salvamento” e que a situação está a ser acompanhada pelas entidades de saúde competentes.
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