O submarino, partido em três partes e que tinha desaparecido na quarta-feira, foi encontrado no fundo do mar ao largo de Bali, segundo o chefe do Estado-Maior da Marinha, Yudo Margono.
O Comandante das Forças Armadas indonésias, Hadi Tjahjanto, confirmou aos jornalistas que “os 53 tripulantes morreram todos”.
O presidente indonésio, Joko Widodo, apresentou as suas condolências às famílias dos tripulantes do submarino naufragado.
Centenas de militares, aviões e navios foram mobilizados para localizar o KRI Nanggala 402, submersível de construção alemã com cerca de 40 anos – mas em boas condições, segundo a marinha -, que desapareceu quando realizava manobras.
As autoridades não deram explicações para o naufrágio, mas sugeriram que o submarino pode ter sido vítima de uma avaria que o teria impedido de vir à superfície.
Margono afastou a tese da explosão, considerando que tudo indicava que o submarino se partiu sob a pressão da água a mais de 800 metros de profundidade, muito além daquilo para o que foi projetado.
Em 2000, o submarino nuclear Kursk, da frota do norte da Rússia, afundou-se quando realizava manobras no mar de Barents (noroeste), causando a morte dos seus 118 tripulantes.
Em 2017, o submarino argentino San Juan, com 44 marinheiros a bordo, desapareceu a cerca de 400 quilómetros da costa.
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